Uma das maiores redes varejista de moda feminina do Brasil vive situação complicada e prejuízo milionário
A situação dos grandes empreendimentos brasileiros não está nada fácil, são recorrentes as notícias de que grande varejista tem fim decretado no Brasil.
Dessa vez estamos falando de uma das maiores no segmento de moda feminina, que está há décadas no mercado Brasileiro mas que vem passando por dificuldades financeiras.
A Marisa é uma grande varejista no setor de moda feminina no Brasil, mas, recentemente, os clientes estão percebendo que as lojas da rede estão fechando aos poucos e sumindo do mapa.
Na última segunda-feira (15), a Marisa divulgou um levantamento do saldo do primeiro trimestre de 2023, o que impactou ainda mais na esperança dos clientes de ver a loja se reerguer.
A empresa fechou o primeiro trimestre de 2023 com um prejuízo de R$ 149 milhões. Esse valor indica um aumento de 64,2% no prejuízo em comparação com os três primeiros meses do ano passado (quando a companhia registrou R$ 90,7 milhões).
Apesar desse resultado preocupante, a Marisa apresentou uma singela melhora na receita líquida em comparação ao mesmo período em 2022.
A varejista Marisa indicou um aumento de 1,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2022. O valor registrado de janeiro a março deste ano foi de R$ 440,5 milhões.
De acordo com a varejista, o crescimento da receita líquida se deve a um aumento de preço cobrado nas roupas, o que levou à melhores vendas nas lojas físicas. O valor médio de uma compra, que antes era de R$ 42,81, chegou a R$ 48,93, o que corresponde a um aumento de 14,3%.
QUAL O PROBLEMA DA MARISA?
Apesar do aumento no valor das peças, a quantidade delas para vender apresentou uma queda significante. Segundo o balanço, o volume de peças vendidas apresentou queda de 11%. Nos primeiros três meses de 2022, o número de produtos comercializados foi de 12,9 milhões. Já no mesmo período deste ano, essa contagem caiu para 11,4 milhões.
Prejuízo de R$149 milhões e fechamento de lojas: A triste situação de gigante varejista no Brasil