A influenciadora Karol Eller, de 36 anos, morreu nessa quinta-feira (12) em São Paulo. A informação foi confirmada no perfil dela no Instagram, que soma quase 670 mil seguidores.
Na noite de ontem, Karol compartilhou uma sequência de stories dizendo ter “perdido a guerra”. Ela chegou a compartilhar o próprio endereço pedindo socorro.
Depois d, políticos próximos de Karol tentaram contato com ela. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que não estava conseguindo conversar com a influenciadora e pediu ajuda.
“Estou tentando ligar pra Karol Eller mas ela não atende. Alguém que está em SP pode ligar para a polícia e ir no endereço?”, escreveu ele nas redes sociais. Mais tarde, o próprio Nikolas confirmou a morte da colega.
Políticos lamentam a morte
Após a confirmação da morte, políticos de direita lamentaram a perda em seus perfis. Karol Eller era aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro e trabalhava no gabinete do deputado estadual Paulo Mansur (PL/SP).
“Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”, disse Nikolas Ferreira.
“A dor é inexplicável, apenas pedimos orações pelos seus familiares neste momento”, escreveu Paulo Mansur.
“Com muito pesar mesmo, acabei de receber a notícia do falecimento da Karol Eller. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte familiares e amigos. Vai fazer falta por aqui”, publicou o também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Karol Eller
A influenciadora Karol Eller ficou conhecida nas redes sociais por demonstrar apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a políticos próximos a ele. Em agosto, ela chegou a se filiar ao Partido Liberal.
No mês seguinte, Karol anunciou nas redes sociais que estava “renunciado à prática homossexual”, além de “vícios e desejos da carne”, após voltar de retiro religioso.
Nos últimos dias, a influenciadora vinha compartilhando diversas mensagens de apoio a Israel e de repúdio ao grupo terrorista Hamas.
Como pedir ajuda
Ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que auxilia na prevenção do suicídio, passaram a ser gratuitas em todo o país em julho do ano passado. Um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde, assinado em 2017, permitiu o acesso gratuito ao serviço, prestado pelo telefone 188.
Por meio do número, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio conversam com voluntários da instituição e são aconselhados. Antes, o serviço era cobrado e prestado por meio do 141.
A ligação gratuita para o CVV começou a ser implantada em Santa Maria (RS), há quatro anos, após o incêndio na boate Kiss, que matou 242 jovens. O centro existe há 55 anos e tem mais de 2 mil voluntários atuando na prevenção ao suicídio. A assistência também é prestada pessoalmente, por e-mail ou chat.
Morre Karol Eller, aos 36 anos; saiba quem foi a influenciadora .