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O salão de eventos do STSPMP recebeu no domingo anterior, 2 de fevereiro, um encontro ecumênico em celebração ao Dia Nacional de Enfrentamento à Intolerância Religiosa (celebrado em 21 de janeiro). O acontecimento é coordenado todos os anos através do COLETIVO DO AXÉ- ARMAC PAULÍNIA e teve o suporte de diversas autoridades religiosas e representantes de movimentos antirracistas, destacou a necessidade do diálogo inter-religioso e do enfrentamento ao racismo estrutural. O momento foi programado por apresentações culturais, debates profundos e reflexões sobre a necessidade de respeito às diversidades de crença e identidade.
PAZ E RESPEITO
O encontro contou com a presença de chefias de diferentes matrizes religiosas, incluindo cristãos (católicos e evangélicos), espíritas, umbandistas, kimbandeiros, candomblecistas, além de ativistas engajados na luta contra o racismo. Servidores públicos de diversas religiões também se fizeram presentes! A pluralidade de vozes enriqueceu o debate, reforçando a ideia de que a intolerância religiosa e o racismo são desafios interligados e exigem ações conjuntas de conscientização social.
IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO
Nossa presidente Cláudia Pompeu ressalta o importante papel do Sindicato na promoção de iniciativas que fortaleçam a cidadania e o respeito mútuo:
“Este encontro é mais um marco para Paulínia. Precisamos combater o ódio e a ignorância com educação, diálogo e união. A intolerância religiosa é uma ferida aberta em nosso País, e só superaremos isso com ações concretas e coletivas. A mensagem final é clara: é preciso unir forças para construir uma sociedade mais justa, onde todas as crenças e identidades sejam respeitadas”.
DADOS RELEVANTES
Segundo levantamento da startup JusRacial, em 2023 havia 176 mil processos por racismo em tramitação nos tribunais do país, e um terço deles (33%) envolviam intolerância religiosa. A pesquisa foi feita a começar das páginas oficiais dos tribunais durante todo o ano, contando processos concluídos ou em andamento. No Supremo Tribunal Federal (STF), a proporção de casos de intolerância religiosa entre os processos por racismo é ainda maior: 43%.
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Fonte: stspmp