Aproveitando da ausência de uma legislação municipal urbanística moderna e criteriosa, o prefeito Du Cazellato, sem se preocupar com os impactos negativos provocados na cidade, em menos de 4 anos, aprovou mais de 35 novos empreendimentos imobiliários em Paulínia, a quase totalidade deles antes da criação do novo Plano Diretor.
Assim, Cazellato provocará que Paulínia, em no máximo 2 anos, passe a ter mais de 150 mil habitantes, afetando, certamente, o atendimento da população nas áreas de Saúde, Educação, Segurança e mobilidade urbana.
O Prefeito age claramente sem se preocupar com a população, acelerando o crescimento da mancha urbana de forma desordenada e sem se orientar por um confiável planejamento urbanístico.
Loteamentos, condomínios, prédios e afins, todos permitidos em ritmo recorde e jamais visto na história de Paulínia.
Esta explosão urbana e demográfica afetará negativamente a vida da população local, por falta de estrutura básica tanto para atender a atual demanda do povo como a nova que virá por causa dos vários novos empreendimentos que contaram com o carimbo de aprovado por Du Cazellato.
Veja, não somos contra o crescimento da cidade, mas uma quantidade tão elevada de aprovações e em tempo recorde, sem qualquer critério técnico, prejudicará a vida tanto dos atuais como dos novos moradores.
Antes de aprovar tantos empreendimentos novos, o prefeito Du Cazellato deveria ter verificado se Paulínia, por sua atual infraestrutura, comporta mais 35 novos empreendimentos. Mas, pelo apurado, até o momento, na Prefeitura de Paulínia, não existe qualquer estudo, mínimo que seja, sobre o impacto desses novos empreendimentos na cidade.
Pois, se existisse esse estudo, o prefeito Du Cazellato, tecnicamente, não teria como aprovar esses mais de 35 novos empreendimentos imobiliários!
E pior, não há notícia de qualquer exigência efetiva de compensações e de mitigações pelos potenciais danos causados pelos empreendimentos chancelados por Cazellato, quanto mais estabelecidos com metodologia clara, ouvida a sociedade civil.
Nem há transparência sobre quantos mais empreendimentos serão aprovados enquanto Cazellato estiver com a caneta de prefeito na mão já que seu mandato acaba somente em 2024.
Vários desses novos empreendimentos, são praticamente novos “bairros”, veja, a título de exemplo, na entrada da cidade, na Avenida José Louzano Araújo, Du Cazellato, recentemente, aprovou a implantação de 2 novos empreendimentos imobiliários, sendo um com 1.200 lotes e o outro com 909 lotes, calculando que, em média, uma família tem 4 pessoas, estima-se que esses 2 novos empreendimentos irão trazer para o município de Paulínia mais de 8 mil novos moradores.
A região desses 2 novos empreendimentos possui vagas em escolas suficientes para atender essa nova demanda? Possui vagas em creches? Possui guardas municipais suficientes para fazerem as rondas necessárias? Qual o seu impacto na já combalida saúde pública da cidade?
E quanto ao trânsito da cidade, mesmo com a nova ponte, nada melhorou, pois, com tantos novos empreendimentos imobiliários aprovados “a toque de caixa” pelo prefeito Du Cazellato, Paulínia terá que fazer mais de 10 pontes para tentar melhorar um pouco o problema do trânsito nesse município para ter uma mobilidade urbana que verdadeiramente trate a comunidade paulinense com o respeito que merece.
Com essas aprovações imobiliárias, Du Cazellato acelerou, sem precedentes, o adensamento populacional de Paulínia e agiu desprezando o fato de que a cidade não tem estrutura básica suficiente para receber essa gigantesca nova demanda populacional.
Visto que o prefeito Du Cazellato, sem qualquer preocupação com a cidade e com as pessoas, aprovou, praticamente, em todos os cantos do município, novos empreendimentos imobiliários, assim, afetando e comprometendo, negativamente, a vida das pessoas por longos anos.
Se por um lado Cazellato omitiu-se em criar as leis urbanísticas que protegessem Paulínia do crescimento urbano desordenado e que a Constituição Federal prevê que ele mesmo deveria ser seu autor, por outro, aprovou empreendimentos imobiliários sem medidas compensatórias, o que levará a incalculáveis danos urbanísticos, ambientais e sociais à cidade e ao povo paulinense.
Na parte 2 deste editorial que brevemente será publicada, haverá detalhes desses novos empreendimentos aprovados pelo Du Cazellato, para que a população possa discutir até a eleição do próximo ano a atuação e/ou a omissão do prefeito, dos vereadores e dos “empreendedores” por causa do gigantesco e profundo impacto que a cidade e o povo sofrerão em razão desses mais de 35 novos empreendimentos aprovados em menos de 04 anos por essa atual gestão municipal.
Certamente, a aprovação desses mais de 35 novos empreendimentos, suas consequências e as medidas judiciais para reparar-se os danos, serão uma das pautas da próxima campanha municipal!